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Cerca de 1,5 mil caixas de Sulfato de Zinco foram doadas para 13 municípios catarinenses
Municípios catarinenses ficaram entre os primeiros do país a receberem a doação de um medicamento que atua no combate às principais causas da mortalidade infantil.
Fundos municipais de saúde e prefeituras receberam cerca de 1,5 mil caixas do remédio, inédito no Brasil, que estará disponível aos usuários da saúde pública de 13 municípios do Estado.
O medicamento também está disponível para todas as prefeituras interessadas.
Sulfato de Zinco
Apesar de fazer parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) do Ministério da Saúde, o medicamento não tinha registro no país até o ano passado, quando a paranaense Nunesfarma o registrou por meio de sua marca Nesh.
O Sulfato de Zinco é considerado essencial no combate à diarreia aguda e infecções respiratórias, as duas principais causas da mortalidade infantil. Por isso, é também recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Unicef.
Devido à importância do medicamento para a saúde pública, o laboratório realiza uma campanha de doação de Nesh Zinco.
A campanha começou no Paraná e em Santa Catarina e deve se estender a todo o território nacional. Já são cerca de 12 mil caixas doadas a mais de 150 prefeituras, incluindo nos estados de Alagoas, Pernambuco e Minas Gerais.
Além da doação, a empresa oferece treinamento especializado sobre o Sulfato de Zinco para os profissionais de saúde de todas as prefeituras. O diretor da empresa,Fernando Cesar Silva, explica:
“Mais que uma oportunidade de negócio, é uma forma de contribuirmos com a melhoria da saúde pública do país. Fomos atendidos por prefeitos e médicos que de imediato aceitaram as doações.”
O Nesh Zinco é produzido na Índia e importado pela Nunesfarma, que mantêm seu próprio Centro de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação para garantir o controle de qualidade e desenvolvimento de melhorias.
Por meio de sua marca própria, o Laboratório Nesh, a empresa deve disponibilizar ainda outros medicamentos básicos voltados para a saúde pública.
“Enquanto as indústrias apostam em produtos complexos, vimos a carência da oferta de medicamentos básicos na saúde pública e entramos para garantir o abastecimento, além de aumentar a competição, reduzindo os preços”, completa Fernando Silva.
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